Elemental, mi querido Watson. Notas sobre la representación artística del Golpe de 64 en El gran arte, de Rubem Fonseca

Luis Alberto Alves

Resumen


Este artículo analiza las correspondencias estructurales que se observan entre la novela El gran arte, de Rubem Fonseca, y el golpe cívico-militar de 1964 en Brasil. A diferencia de las lecturas frecuentes que vinculan esta novela al postmodernismo, aquí se muestra el carácter conservador del modelo de formalización estética de la historia brasileña contemporánea, elaborado por este escritor. Se intenta, además, destacar el papel que Mandrake, el narrador, desempeña en el engranaje narrativo.

Palabras clave


Rubem Fonseca; golpe cívico-militar de 1964; literatura brasileña; dialéctica literatura sociedad

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Referencias


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