O que se diz e como se fala: Relações entre o discurso metalinguístico e a variação linguística

Livia Oushiro

Resumen


Este artigo tem por objetivo contrastar resultados de análises multivariadas de correlação sobre três variáveis sociolinguísticas do português paulistano – a realização de /e/ nasal como monotongo ou ditongo (como em “fazenda”), a pronúncia tepe ou retroflexa de /r/ em coda silábica (como em “porta”) e a concordância nominal de número (p.ex. “as casas” vs. “as casa”) – com o discurso metalinguístico dos falantes nativos a respeito das variantes dessas variáveis. Argumenta-se em favor de análises que conjuguem a descrição de correlações sociais de variáveis sociolinguísticas com as avaliações de seus membros sobre as variantes, para que se possa compreender melhor os processos mais amplos de variação e mudança linguística.

Palabras clave


Avaliação e produção linguística; Português Paulistano; /e/ nasal; /r/ em coda; Concordância nominal

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DOI: http://dx.doi.org/10.34096%2Fsys.v0i28.304

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