Atitudes de professores brasileiros diante da presença do espanhol e do guarani em escolas na fronteira Brasil-Paraguai: Elemento à gestão de línguas

Isis Ribeiro Berger

Resumen


Este artigo visa discutir as atitudes de professores brasileiros na fronteira Brasil - Paraguai diante da presença do espanhol e do guarani em escolas públicas brasileiras. Deriva de pesquisa de campo realizada entre professores de duas escolas participantes do projeto Observatório da Educação na Fronteira situadas em Ponta Porã, município contíguo a Pedro Juan Caballero, Paraguai. A pesquisa objetivou descrever as ações de gestão das línguas dos professores nos espaços das escolas e foi desenvolvida em consonância aos encaminhamentos do projeto, por meio da implementação de diferentes procedimentos de coleta e geração de dados. A partir deles se identificam e problematizam as atitudes dos professores. No espaço geográfico em questão, uma fronteira seca, a demarcação dos países se dá no campo do simbólico, das instituições culturais nacionais e dos aparatos jurídico-administrativos.  Neste artigo, apresentam-se e discutem-se as atitudes dos professores em relação à presença do espanhol e do guarani (línguas oficiais do Paraguai) nas escolas visando demostrar como tais atitudes, norteadas pela concepção de língua-enquanto-problema, incidem em ações sobre as línguas que contribuem para demarcação das fronteiras nacionais.


Palabras clave


Atitudes, professores, escolas na fronteira, espanhol e guarani.

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DOI: http://dx.doi.org/10.34096%2Fsys.v0i28.264


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